
Casados a 2 de Maio, os Delfins de França, Jean e Philomena, anunciaram recentemente que aguardam o nascimento de uma criança. Aceitam-se apostas se for um rapaz: Henri, Louis, Philippe, François ou Jean?
Um espaço de divulgação de ideias e acontecimentos relacionados com o ideal monárquico.Em Portugal e não só.


No passado dia 2 foi publicado na Jordânia um decreto real, pelo qual foi nomeado herdeiro do trono o príncipe Hussein, de 15 anos, primogénito dos reis Abdullah II e Rania. É algo inédito nas monarquias árabes, mesmo na Jordânia onde o actual rei só foi designado herdeiro pelo seu pai o rei Hussein poucos dias antes da morte deste, e em detrimento do irmão de Hussein.
" O grande mal dos chefes republicanos da I República não foi a falta de lógica, no plano ideológico, ou a falta de coragem ou a falta de tenacidade e habilidade, o seu grande mal foi estarem completamente errados, relativamente à objectividade dos factos, como hoje se pode constatar, sem a mais pequena dúvida; se terem enganado totalmente, em termos de previsão histórica, e, finalmente, haverem falhado, como falharam, na sua função de estadistas, criando por suas mãos aquilo que menos pretendiam e que veio a constituir o Mito Salazarista. "
" (...) Este Reino é obra de soldados. Destacou-o da Espanha, conquistou-o palmo a palmo um príncipe aventureiro que passou a vida com a espada segura entre os dentes, escalando muralhas pela calada da noite, expondo-se à morte a cada momento, tão queimado do sol, tão curtido dos vendavais como o ínfimo dos peões que o seguia. Firmou-lhe a independência o Rei de « Boa Memória » , que tantas noites dormiu com a armadura vestida e a espada à cabeceira, bem distante dos regalos dos Paços Reais. E para a formação de Vossa Casa concorreu com ele o mais bravo dos seus guerreiros, que simbolizou e resumiu em si quanto havia de nobre e puro na História Medieval, um herói e um santo. Mais tarde, o « Príncipe Perfeito », depois de haver mostrado que sabia terçar lanças em combate com o melhor dos cavaleiros, depois de haver abatido de vez todas as cabeças que se erguiam por demais altivas perante a Coroa Real, deu pela força da sua vontade de ferro um impulso de tal ordem às nossas naus, que foram ter ao Cabo da Boa Esperança, abrindo a Portugal o caminho por onde chegou ao apogeu da glória (...) "
- D.Carlos I, José Malhoa, 1891, Assembleia da República.
- Le premier Consul, Antoine Gros, óleo sobre tela, 1802. ( Já só existem 3 das 6 cópias feitas pelo pintor, e uma está numa colecção particular. )- Joaquim Mouzinho de Albuquerque, in Carta ao Príncipe Real D. Luís Filipe de Bragança, Guimarães Editores, Outubro de 2008.
É esta legitimidade que advém da tradição e de uma linhagem, fundadas na continuidade histórica , que nos leva a aceitar quase instintivamente o Príncipe que temos, e a sentirmos imediata repulsa tanto por fantasiosos e duvidosos pretendentes italianos, como por colaterais que pelos vistos viveram décadas sob reserva mental embora sem nunca deixarem de cortejar o Príncipe legítimo.
O dia 2 de Julho de 1959 foi o dia do casamento de S.A.R. o príncipe Alberto da Bélgica, príncipe de Liége, com donna Paola Ruffo di Calabria. Trinta e quatro anos depois, os príncipes de Liége subiram ao trono belga após a morte do irmão de Alberto, o rei Balduíno I, que não deixou descendentes.